Em Júlio de Castilhos, o desabastecimento de combustíveis e de alguns alimentos, como a carne de gado, já era uma realidade desde a última sexta-feira. Parte dos comerciantes da cidade também se uniu à causa dos caminhoneiros e fechou as portas por cerca de duas horas no começo da tarde. Cerca de mil pessoas participaram de uma caminhada, que saiu do Centro em direção ao local de protesto, na BR-158. No campo, os produtores locais estão jogando alimentos, literalmente, pelo ralo.
:: Desabastecimento já atinge supermercados e preocupa postos na Região Central
:: PARTICIPE: Você apoia ou não os protestos dos caminhoneiros? Por quê?
Na sexta-feira, em pelo menos cinco postos de combustíveis de Júlio não havia gasolina. Alguns ainda tinham álcool e diesel, mas com estoque limitados. As prateleiras dos supermercados estão, aos poucos, esvaziando-se. 
Está difícil encontrar produtos como ovos, carne de gado e frango, hortifrútis, derivados de leite, entre outros. Gerentes e proprietários dos mercados estão preocupam com o abastecimento nos próximos dias, pois os estoques estão acabando, e a reposição não tem previsão de chegar, já que os caminhões estão parados nas rodovias.
Praticamente não temos mais carne diz a gerente do mercado Smart, Fabiane Flores.
Apoio dos comerciantes
Na tarde de sexta, centenas de pessoas se reuniram na praça central e marcharam em direção à BR-158. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) bloqueou os sentidos das vias e sinalizou com desvio por dentro da cidade. O trânsito não foi prejudicado.
O comér"